A
falta de qualidade dos transportes públicos e o aumento abusivo das
tarifas da passagem é a realidade de diferentes estados brasileiros. A
chama da juventude consequente se acende por diversos estados, ocupando
as ruas e os espaços de discussão. O destaque da primeira semana de
junho fica com os secundaristas da Bahia, Santa Catarina e Rio de
Janeiro, regiões em que a voz dos estudantes tem mobilizado toda
sociedade contra os reajustes que atingem toda população.
DEBATE NA BAHIA REIVINDICA REDUÇÃO DA TARIFA E MAIS MOBILIDADE URBANA
Na Bahia, os secundaristas, junto as entidades estudantis, Associação Baiana Estudantil Secundarista (ABES), União dos Estudantes da Bahia (UEB), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e União Nacional dos Estudantes (UNE), estiveram ontem (4) na primeira audiência pública em Salvador, quando foi deliberada a passeata dessa quarta. Durante a reunião com os vereadores, o presidente da ABES, Wesley Machado, defendeu os direitos dos estudantes e firmou as bandeiras defendidas pela juventude baiana. “A nossa movimentação não é só pela questão da tarifa, nós também pautamos a mobilidade urbana de Salvador que é vergonhosa. Somos a 3ª maior capital do país com metrô que não funciona e que há 11 anos continua sendo construído. Jovens, principalmente estudantes, querem ter direito a cidade, e é o transporte que possibilita isso, portanto é necessária a defesa de um transporte público e de qualidade.
Na Bahia, os secundaristas, junto as entidades estudantis, Associação Baiana Estudantil Secundarista (ABES), União dos Estudantes da Bahia (UEB), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e União Nacional dos Estudantes (UNE), estiveram ontem (4) na primeira audiência pública em Salvador, quando foi deliberada a passeata dessa quarta. Durante a reunião com os vereadores, o presidente da ABES, Wesley Machado, defendeu os direitos dos estudantes e firmou as bandeiras defendidas pela juventude baiana. “A nossa movimentação não é só pela questão da tarifa, nós também pautamos a mobilidade urbana de Salvador que é vergonhosa. Somos a 3ª maior capital do país com metrô que não funciona e que há 11 anos continua sendo construído. Jovens, principalmente estudantes, querem ter direito a cidade, e é o transporte que possibilita isso, portanto é necessária a defesa de um transporte público e de qualidade.
Após o reajuste que entrou em vigor
nesta segunda (4), a tarifa de ônibus de Salvador já é a quinta mais
cara do país. Atualmente, o valor da passagem na capital baiana, de R$
2,80, fica abaixo apenas do registrado em São Paulo (R$ 3),
Florianópolis (R$ 2,90), Porto Alegre (R$ 2,85) e Campo Grande (R$
2,85).
Segundo a diretora de Políticas
Educacionais da ABES, Rennata Almeida, a presença da juventude é forte
e promete continuar pressionando contra o reajuste. “Estamos presentes
em todas as movimentações aqui em Salvador contra o aumento da tarifa.
Já lançamos uma nota do movimento estudantil secundarista e
universitário”, afirma. Veja aqui a nota.
SECUNDARISTAS CATARINENSES ARTICULADOS
Com o objetivo de conscientizar a população sobre os altos custos do transporte coletivo na capital catarinense, e incentivar o engajamento contra o aumento na passagem, cerca de 100 estudantes protestaram na tarde da última sexta-feira (1). O protesto que aconteceu no Terminal de Integração do Centro de Florianópolis (Ticen) também foi um movimento unificado com a União Catarinense de Estudantes Secundaristas (UCES), União Catarinense dos Estudantes (UCE), Instituto Federal Catarinense (IFC) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Com o objetivo de conscientizar a população sobre os altos custos do transporte coletivo na capital catarinense, e incentivar o engajamento contra o aumento na passagem, cerca de 100 estudantes protestaram na tarde da última sexta-feira (1). O protesto que aconteceu no Terminal de Integração do Centro de Florianópolis (Ticen) também foi um movimento unificado com a União Catarinense de Estudantes Secundaristas (UCES), União Catarinense dos Estudantes (UCE), Instituto Federal Catarinense (IFC) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
“Sabemos que agora não vai aumentar
porque é ano eleitoral, mas passado esse período, a chance é essa.
Precisamos protestar e conscientizar a população. O preço da tarifa de
hoje, em Florianópolis, já é abusivo”, defende a diretora da UCES,
Bianca Innocenti.
EM PARATY, ESTUDANTES COMEÇAM MOBILIZAÇÕES
Também em ritmo de mobilização, os estudantes de Paraty começaram nessa semana a colagem de cartazes nas escolas e a articulação do debate entre a juventude e a associação de moradores sobre o transporte público no município do Rio de Janeiro. Os secundaristas, junto à União dos Estudantes Secundarista de Paraty (UESP), formalizando a pauta reivindicada, lançarão abaixo assinado pedindo a redução da tarifa de R$3,40 para R$2,50.
Também em ritmo de mobilização, os estudantes de Paraty começaram nessa semana a colagem de cartazes nas escolas e a articulação do debate entre a juventude e a associação de moradores sobre o transporte público no município do Rio de Janeiro. Os secundaristas, junto à União dos Estudantes Secundarista de Paraty (UESP), formalizando a pauta reivindicada, lançarão abaixo assinado pedindo a redução da tarifa de R$3,40 para R$2,50.
“Não basta falar uma vez, temos que falar a semana toda, todo o
tempo. Isso é nosso direito! Temos hoje uma das passagens mais caras, e
um dos piores transportes: ônibus quebrando na pista, sem banco, porta
que não fecha, janela emperrada. Isso não vale R$ 3,40”, afirma o
presidente da UESP, Matheus Núbile.
Segundo ele, o objetivo é reunir vídeos e fotos dos ônibus, recolher
assinaturas na rodoviária para preparar um documento a ser entregue na
Prefeitura. A intenção é evidenciar o posicionamento dos estudantes e
de toda população de Paraty que é contra o preço atual.
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