sábado, 9 de fevereiro de 2013

2º ENCONTRO NACIONAL DE GRÊMIOS DA UBES

 
Composto por 1.200 estudantes, representantes de diversos movimentos populares, sociais, estudantis e educacionais, o 2° Encontro Nacional de Grêmios da UBES conseguiu, vitoriosamente, cumprir seu papel e pautar significativamente a diversidade e identificar no que precisamos lutar para garantir que o estudante secundarista de cada sala de aula tenha uma educação mais acessível e de qualidade.
Maior do que o pioneiro, o 2° ENG também marcou o 2° Encontro de Mulheres Estudantes da UBES (EME), que também deu voz aos jovens secundaristas no debate de gênero, autonomia e emancipação das mulheres que compõem insubstituivelmente seus lugares na sociedade.
Não bastasse o alto nível dos debates, estes que tiveram unicamente como protagonistas os estudantes brasileiros de norte a sul, colocou o ensino, mercado de trabalho, o acesso à cultura, à democracia e as demais bandeiras levantadas pela UBES como temas centrais. O resultado é composto por importantes conquistas, a principal delas, a unidade de sonhos e interesses da juventude de enfrentar os desafios da educação brasileira, prova disso, são as RESOLUÇÕES E O DOCUMENTO.
ENEM_Protesto
Após grande entrave, a partir de hoje (6), os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio 2012 (Enem) terão acesso à correção. A verificação, que pode ser feira pela página oficial serve apenas como análise pedagógica sem possibilidade de recurso para obter nova avaliação dos resultados.
Em comentário, o diretor executivo, tesoureiro da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Pedro Henrique, afirma que “esse é um dos grandes gargalos do ENEM, como aconteceu no início do ano”; estudantes de todas as regiões do país recorreram à Justiça para conseguir acesso à correção antes do período de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), pelo qual instituições públicas de educação superior oferecem vagas a candidatos participantes do Exame. Veja o comentário:
“O ENEM foi criado em 1998 com o objetivo avaliar a qualidade do ensino médio no país, em 2009 ganhou nova função de selecionar os estudantes para os cursos superiores, se tornado assim um grande vestibular. No ano passado cerca de 6 milhões de estudantes se inscreveram para o ENEM que teve número record de escritos, 120 mil vagas em todas as 59 universidades federais, e em várias universidades estaduais do país.
O vestibular unificado serviu para acabar com a decoreba do antigo vestibular, e o estudante de qualquer estado do Brasil que fez o ENEM passou a concorrer a qualquer vaga em qualquer universidade que queira ingressar dentro do território nacional, deixando evidente sua relevância no acesso ao ensino superior.
Nesse cenário que a UBES e todo movimento educacional tem visto progresso, no ano passado o Congresso Nacional aprovou e a presidenta Dilma sancionou o projeto de lei que garante 50% de vagas por curso e turno em todos os cursos nas universidades federais, essa foi uma grande conquista dos estudantes brasileiros, democratizando de fato o acesso à universidade aos filhos de todas as classes.
Hoje é importante pautar sim o Ministério da Educação, mesmo com os avanços, enfrentamos um grande problema com a correção da prova do ENEM, que não nos deu nenhuma segurança quanto ao nosso desempenho, assim como os critérios também não estão claros. O fato de ter uma nova correção implica em ficamos à mercê do prazo de reavaliação e de toda tramitação jurídica, esta que não leva em conta as especificidades de nós, estudantes, que em boa parte perdeu o prazo de inscrição do Sisu, por exemplo. Esse é um grande gargalo que a prova do ENEM tem hoje e que o MEC precisa corrigir, para que no próximo ano não sejamos mais prejudicados”, defende.
Em nota, o MEC diz que os “critérios de correção das redações do Enem foram aperfeiçoados e são mais rigorosos”. Segundo a pasta, os textos produzidos pelos candidatos passaram por dois corretores de forma independente e foram avaliados segundo cinco itens de objetividade. Caso haja diferença maior que 20% na nota final entre esses dois corretores, a redação é lida por um terceiro corretor. E se, ainda assim, a discrepância persistir, ou seja, a diferença entre as três notas for superior a 200 pontos, a dissertação passa para uma banca examinadora composta por três professores avaliadores, que dão então a nota final ao participante.

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